PELOS MORADORES DA REPÚBLICA FEDERAL BUCETA
TEXTO ORIGINALMENTE PUBLICADO N'O MEGAFONE
É muito importante a oportunidade de divulgar opiniões diversas tendo como veiculo um meio de comunicação imparcial. Tal chance é fundamental para que haja esclarecimento aos interessados no assunto que vem sendo discutido e assim favorecendo a democracia.
Tendo em vista o esclarecimento sobre a posição da república federal Buceta, nós, moradores da casa, viemos por meio desse texto deixar bem claro nossa posição acerca da implantação do critério socio-econômico nas repúblicas federais de Mariana.
O primeiro ponto a ser esclarecido é o de que não somos contra a implantação de um sistema de critério socioeconômico, apenas queremos por parte da C.A.C. alguns compromissos. É real a necessidade que temos de manter a casa, tanto no que tange aos aspectos estruturais e também aos aspectos das condições necessárias para garantir o bem estar dos moradores.
Acreditamos que com a implantação do sistema socioeconômico portanto com estabelecimento de um norma, haverá um cerceamento de nossa liberdade de organização e também de autopromoção do bem estar e da qualidade de vida da república. Tendo em vista esse ponto seria necessário que a C.A.C. oferecesse a manutenção de toda infra-estrutura da casa.
Vemos também o empenho de se resolver esse assunto da forma mais rápida possível, para alguns essa discussão já se arrasta há tempos, só que é preciso lembrar que qualquer mudança agora no regimento das casas irá influenciar nossas vidas e dos próximos moradores das moitas. Então, devemos sim nos empenharmos em discutir o critério socioeconômico, mas, sem pressa e sem levar somente em consideração o embate meramente ideológico, que deixe de lado a realidade como tal.
Devemos discutir muitas outras coisas antes de implantarmos o critério socioeconômico nas moitas, já que vamos mudar, vamos mudar tudo, não podemos fazer pela metade, vamos discutir a questão da água e da infra-estrutura das casas. Muitas delas estão com suas instalações elétricas a ponto de entrarem em curto e causarem, assim, um incêndio.
Já que estamos empenhados em mudar, vamos exigir da C.A.C. tudo que o critério sócio econômico implica, não adiantará nada implementa-lo apenas tendo uma perspectiva teórica aparentemente viável, temos de ter em mente todos os aspectos que a ele órbita, afinal, essa é a casa que a gente ama.
Logo, ao contrário do que alguns acreditam, não queremos uma "eletização" das moitas, queremos apenas que as condições necessárias para os alunos carentes da U.F.OP. sejam respeitadas e então que a estádia seja possível.
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